No dia 16 de novembro de 2021 o meio de pagamento instantâneo do Banco Central completou 1 ano no Brasil e anunciou 2 desafios que irá enfrentar.

Faz um PIX! O meio de pagamento instantâneo e digital do Banco Central, virou moda no Brasil e completou seu primeiro ano neste mês de novembro, dia 16. É bem fácil e rápido de usar, o dinheiro cai na mesma hora na conta do
destinatário.

Hoje em dia é bem comum escutar algum familiar ou amigo falando que vai fazer um PIX e está tudo certo. Algumas empresas também já aderiram essa tecnologia de receber o pagamento dos seus clientes direto na conta, mas ainda são poucas. Inclusive, esse é um dos desafios que o PIX tem pela frente e quer mudar essa realidade.

Até o final de outubro de 2021, o sistema de pagamento tinha 112,6 milhões de usuários, sendo que 105,2 milhões são pessoas físicas e os demais empresas, resultando em um total de 348,1 milhões de chaves cadastradas. Um sucesso!


Desafios e novas medidas de segurança


O PIX facilitou muito a transferência de dinheiro entre as pessoas físicas e empresas, o que acabou chamando a atenção dos golpistas.

Nos últimos meses, os relatos de golpes envolvendo o serviço cresceram bastante, para ser
mais específico, multiplicaram.

Os criminosos convencem as vítimas a transferirem dinheiro usando a tecnologia, oferecendo algum benefício ou se passando por um conhecido, por exemplo.

Devido a essas situações, foi anunciado que a segurança pública é um dos desafios que o PIX irá enfrentar pela frente. O Banco Central e os bancos adotaram várias medidas para tentar controlar o inconveniente, como restringir as transações em determinados dias e horários.

O outro desafio é aumentar a adesão do varejo usando o PIX, pois a participação das empresas ainda é baixa. A título de exemplo, 75% das transações efetuadas em outubro foram transferências entre pessoas físicas, de acordo com os dados do Banco Central – BC.

Somente 16% das operações correspondem aos pagamentos de pessoas para empresas, o que dobrou em relação a dezembro do ano passado, mas nos últimos meses teve pouca variação.

Falando em reais, os pagamentos através do PIX de pessoas para empresas movimentaram R$ 51,8 bilhões em outubro, cerca de 10% do total.

Alguns pontos que acabam interferindo na aceitação do serviço no varejo, são:

  • O credenciamento dos lojistas, pois o estabelecimento precisa estar preparado para receber dos clientes dessa forma;
  • A necessidade de integração do PIX nos sistemas das empresas;
  • O hábito, já que os lojistas estão acostumados com outras formas de recebimento.


Novas funcionalidades


O Banco Central espera que a aceitação do varejo pelo PIX aconteça de forma gradual e aumente com a integração de novas funcionalidades ao sistema, como saque, troco e linhas de crédito.

No final de outubro de 2021, o serviço foi incluído ao open banking, o que significa que o usuário poderá realizar um pagamento instantâneo, sem precisar trocar a tela do site ou aplicativo.

Os bancos e fintechs também começaram a facilitar aos seus clientes, trazendo o tradicional código de barras dos boletos ou QR Code para facilitar o pagamento através do PIX, o serviço que conquistou os brasileiros.

Fonte: valor.globo.com